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28 de junho de 2012

COMITÊ: TEMA FOI DISCUTIDO NO IV SEMINÁRIO NACIONAL DE EDUCAÇÃO INTEGRAL EM BRASÍLIA

     Em 29 de maio, o professor Moacir Gadotti, Presidente de Honra do Instituto Paulo Freire (IPF), participou da mesa de abertura do IV Seminário Nacional de Educação Integral: contribuições do Programa Mais Educação, em Brasília (DF).

 
    
     Na mesa também participaram o professor César Callegari, Secretário de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação e Cultura (MEC); a professora Jaqueline Moll, Diretora de Currículos e Educação Integral (SEB/MEC), além de representantes do Conselho Nacional de Educação (CNE), Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME) e Conselho Nacional de Secretários de Educação (CONSED).


    
     Segundo a profª. Jaqueline, “a abertura do evento mostrou a força e a importância do Programa Mais Educação, que já está presente em mais de 15 mil municípios brasileiros, com a perspectiva de grande e necessária ampliação”, afirmou.


     Na dia 30 de maior, o professor Paulo Roberto Padilha, Diretor de Desenvolvimento Institucional do IPF, participou como debatedor em um dos Grupos de Trabalho – Educação Integral, Comitês e Fortalecimento do Território: Programa Mais Educação, Escola Aberta e Bolsa Família, ao lado da professora Juliana Matoso Macedo, do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Este GT foi coordenado pela professora Rogéria Figueiredo (SEB/MEC), com representantes de 25 Estados brasileiros.

    
     O prof. Padilha destacou a necessidade da realização de trabalhos formativos junto às famílias, para que elas também se integrem e compreendam melhor as ações do Projeto Mais Educação. “Lembro-me que houve uma ‘desconfiança inicial’ dos pais, quando se começou a falar em escola de tempo integral. Pois as atividades aconteciam também fora da escola e as famílias se sentiam inseguras por seus filhos saírem da escola e ocuparem os espaços das ruas e das comunidades”, explicou.
     Essa foi a experiência da Escola Pe. Josué Bardin, de Nova Prata (RS), que depois de três anos trabalhando com horário em tempo integral e, após um ano participando do Programa Mais Educação, registrou um aumento da aprovação de seus alunos de 78%, em 2008, para 87%, em 2011. Esse relato, feito por Marinês Petrykowsky, destacou a realização de oficinas sobre educação econômica e empreendedorismo no contexto do Programa Mais Educação.
     O fortalecimento dos Comitês Territoriais do programa foi o que mais ficou marcado neste GT, pois eles buscam articular e integrar outros programas do Governo Federal, tais como “Escola Aberta”, “Recreio nas Férias”, “Brasil Sem Miséria” e “Bolsa Família”, entre outros. “Trata-se de uma articulação necessária e, portanto, do fortalecimento conjunto de cada um desses programa”, registraram os participantes do GT.
       O desafio é saber como transformar a política indutora do Projeto Mais Educação em políticas públicas municipais, articulando projetos e iniciativas do Governo Federal, Estados e Municípios. Para isso, será necessário fortalecer ainda mais o processos de formação continuada nas escolas municipais, a ampliação de seminários de intercâmbio e a constituição de novos Comitês, que integrem e fortaleçam os já existentes, numa perspectiva socializada e ascendente.
     Padilha falou da importância desse GT e sobre a necessidade de aprofundamentos, relacionados às dificuldades e desafios do Programa, e à incorporação de todas as experiências aos currículos das escolas, como forma de fortalecer os programas envolvidos e os participantes desse Seminário, promovido pela Secretaria de Educação Básica e Diretoria de Currículos e Educação Integral.

FONTE: http://www.paulofreire.org/como-foi-o-iv-seminario-nacional-de-educacao-integral-em-brasilia-df 

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